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Archive for Outubro, 2007

31/10/2007

da Folha Online

Um grupo de ativistas de áreas ligadas ao ambiente, alimentação e política promovem na quinta-feira (1º) um ato para tentar criar na cidade de São Paulo o Dia sem Carne.

Segundo os integrantes do grupo, que engloba entidades como a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), a proposta é educativa e tem o intuito de estimular o respeito por todos os seres, “promovendo uma sociedade pacífica, sustentável e saudável”, segundo nota enviada à imprensa.

Na quinta-feira é comemorado o Dia Mundial Vegano. Os vegans não comem nenhum animal ou derivados de animais, nem consomem produtos que tenham sido testados em animais. Neste dia, a partir das 12h, no Viaduto do Chá (centro de São Paulo), será lançado um grupo de defesa dos animais e a campanha “São Paulo: Um Dia sem Carne”. Os vegans também irão distribuir frutas e porções de feijoada vegetariana.

A proposta do grupo é a de tentar convencer o prefeito Gilberto Kassab (DEM) a enviar um projeto de lei à Câmara de Vereadores de São Paulo para a criação da data no município.

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Hoje é dia de Halloween!!!!

Originária de um costume europeu do século IX, a brincadeira “doces e travessuras”. No dia 2 de novembro, Dia de todas as almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo “soul cakes” (bolo de almas), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

A história do halloween você encontra em váriosss sites, mas esse do terra tem várias informações e está bem bacana.

Para finalizar o post… uma receitinha da Pumpkin Pie (torta de abóbora) do site Cybercook!

Ingredientes:
* 1 pacote de biscoito maisena triturado
* 2 colheres (sopa) de manteiga derretida

Recheio:
* 1 lata de leite condensado
* 400 gramas de abóbora moranga cozida
* 3 gemas
* 1/2 colheres (chá) de noz-moscada ralada
* sal a gosto
* 1 colher (sobremesa) de canela-da-china em pó

Preparo da massa: Coloque os biscoitos triturados em uma vasilha e acrescente a manteiga derretida misturando até virar uma farofa. Aperte a farofa no fundo e nas laterias de uma fôrma (de fundo removível) sem untar.

Recheio (mais difícil impossível): Bata tudo no liquidificador e despeje sobre a massa (não precisa pré-assar) e coloque no forno médio-alto por 40 minutos. Sirva gelada com chantilly.

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Bolo de banana

por Fabi Sobral

Ingredientes:

4 ovos (claras em neve)

2 xícaras (chá) de açúcar

4 colheres (sopa) de margarina ou manteiga (sem sal)

1 xícara (chá) de maisena

2 xícaras (chá) de farinha

1 copo de leite morno (250 ml)

1 colher (sopa) de fermento em pó

4 ou 5 bananas nanicas (médias)

Açúcar e canela para polvilhar em cima

Preparo: bata as claras em neve (reserve), depois coloque as gemas, o açúcar e a manteiga, bata até ficar uma massa clara. Adicione a maisena, a farinha e o leite. Coloque o fermento e bata. Por último, coloque as claras em neve e misture na mão até a massa ficar homogênea.

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por Regina Lara Stevanatto

Este sábado fui em mais uma de minhas aventuras drinkonômetras (de onde a Rê tirou isso????). Aproveitando o aniversário de minha irmã mais velha, fomos ao Rey Castro dar uma bailada.

 O lugar é ótimo para dançar. Mas, antigamente, mesmo indo desacompanhado, você se divertiria muito. Esta impressão mudou um pouco. Não sei se por ter ido apenas com casais ou se pelo meu luto (minha tia-avó faleceu esta semana), achei que havia muitos casais e muitas mulheres. Só.

Foi um pouco decepcionante, a princípio. Depois acabei conhecendo algumas pessoas e a coisa melhorou.

Mas conheci também a grande amiga Marguerita. Muito gostosa, na verdade. Suave mas levemente embriagante. Na medida certa. O problema é o sal na borda. No primeiro gole o choque é tão grande que até tremi. O sal queima a boca. Experimentei tomar com e sem o sal (girando o copo, já que o sal fica apenas na borda). Prefiro sem. E também mesmo depois de um tempo, o sal continua ardendo no lábio inferior.

 Antes só havia provado a versão Frozen da bebida, que na minha opinião é muito sem graça, sem gosto de nada. É quase uma raspadinha de limão aguada.

Procurei na internet receitas de Marguerita. Descobri que é muito fácil. Encontrei também diferença na quantidade de Contreau e de Tequila, mais contreau que tequila. Algumas tinham a mesma medida para as duas bebidas, outras doses iguais.

 O drink é relativamente novo. Criado em 1948 por um marido que, para agradar a esposa, misturou suas duas bebidas favoritas em um dia de Natal. 

O resto da noite fui acompanhada pela boa e velha Smirnoff Ice, já que além da borda da marguerita, o preço da bebida era bem salgado: R$13. A Smirnoff também não era barata: R$ 8,00. A casa ainda cobra a entrada de R$20 para mulheres e R$30 para homens, e como todos sabem, é proibida a consumação mínima, então a grana morre mesmo. 

Balanço final da noite:

– Dois pra lá e dois prá cá só se for com muito remelexo

– Marguerita é “coisa fina”

– Da próxima vez acho que vou levar bolo pra festa, mesmo que seja algum amigo gay que ame se “jogar” na pista… 

Links

Homens na cozinha – Medidas iguais

 http://www.homemnacozinha.com/?p=35 

Wikibooks – Medidas diferentes

http://pt.wikibooks.org/wiki/Livro_de_receitas/Tequila_Marguerita  

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por Camila Verbisck

A internet está cheia de sites bobos e ao mesmo tempo interessantes.

Outro dia eu descobri o Waitless.org, um site que calcula quanto tempo você perde da sua vida fazendo determinada tarefa e ensina como você pode economizar alguns segundos, cumprindo as chatices da vida de forma mais prática.

Destaque para o jeito mais rápido de descascar ovos e batatas, super engenhoso!

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por Camila Verbisck

Bem curioso o que descobrimos hoje: o site do AdeS tem receitinhas de doces e sucos com a bebida a base de soja.

Uma delas é bem interessante, a de torta de maçã. Fiquei com vontade de experimentar.

Torta de maçã

Ingredientes

Massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de creme vegetal BECEL original
1 gema
2 colheres (sopa) de açúcarRecheio
meia xícara (chá) de amido de milho MAIZENA®
1 litro de AdeS sabor maçã
2 maçãs com casca cortadas em fatias finas

Cobertura
1 colher (sopa) de amido de milho MAIZENA®
meia xícara (chá) de suco de laranja
1 colher (chá) de açúcar

Modo de fazer
1-Pre-aqueça o forno em temperatura média (180°C).

Massa
2-Em uma vasilha grande misture a farinha, o creme vegetal BECEL original, a gema e o açúcar. Amasse com as pontas dos dedos até formar uma massa homogênea.
3-Abra a massa, sobre uma superfície enfarinhada, com o auxílio de um rolo. Forre o fundo e as laterais de uma fôrma desmontável (24 cm de diâmetro). Leve ao forno por 20 minutos ou até dourar levemente. Retire do forno e reserve.

Recheio:
4-Em uma panela grande, dissolva o amido de milho MAIZENA® no AdeS sabor maçã e leve ao fogo médio, mexendo sempre até engrossar. Reserve até esfriar.
5-Espalhe o recheio sobre a massa reservada.
6-Disponha as fatias de maçã, uma ao lado da outra, até cobrir toda a superfície da torta. Reserve.

Cobertura
7-Em uma panela pequena, dissolva o amido de milho MAIZENA® no suco de laranja e acrescente o açúcar. Leve ao fogo médio, mexendo sempre até engrossar.
8-Espalhe sobre a torta. Sirva fria ou gelada.

Variação
Experimente acrescentar à massa meia colher (chá) de essência de baunilha.

Dica
Fatie as maçãs e deixe de molho em água com limão para não escurecer.

Rendimento: 8 porções
Preparo: 45 minutos

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Não é demais?

           Rosa de guardanapo

por Claudia Midori

Achei no blog da Rosa Freitas essa idéia maravilhosa para decoração em um jantar. No blog tem o passo-a-passo.

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O fofo ator e diretor chinês Jackie Chan abriu um café em Kuala Lumpur, na Malásia. Acho que o ator mais famoso da China, estrela de vários comerciais, o ator já tem outros estabelecimentos comerciais – uma lojinha de roupas, filmes e cacarecos com imagens dele em ação em Kowloon, Hong Kong, numa espécie de calçada da fama chinesa. O bacana do novo empreendimento de Jack Chan é que parte da renda da loja irá à Jackie Chan Foundation, que ajuda crianças doentes.

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Cozinha

por Rubem Alves

Qual é o lugar mais importante da sua casa? Eu acho que essa é uma boa pergunta para início de uma sessão de psicanálise. Porque quando a gente revela qual é o lugar mais importante da casa, a gente revela também o lugar preferido da alma. Nas Minas Gerais onde nasci o lugar mais importante era a cozinha. Não era o mais chique e nem o mais arrumado. Lugar chique e arrumado era a sala de visitas, com bibelôs, retratos ovais nas paredes, espelhos e tapetes no chão. Na sala de visitas as crianças se comportavam bem, era só sorrisos e todos usavam máscaras. Na cozinha era diferente: a gente era a gente mesmo, fogo, fome e alegria.

“Seria tão bom, como já foi…”, diz a Adélia. A alma mineira vive de saudade. Tenho saudade do que já foi, as velhas cozinhas de Minas, com seus fogões de lenha, cascas de laranja secas, penduradas, para acender o fogo, bule de café sobre a chapa, lenha crepitando no fogo, o cheiro bom da fumaça, rostos vermelhos. Minha alma tem saudades dessas cozinhas antigas…

Fogo de fogão de lenha é diferente de todos os demais fogos. Veja o fogo de uma vela acesa sobre uma mesa. É fogo fácil. Basta encostar um fósforo aceso no pavio da vela para que ela se acenda. Não é preciso nem arte nem ciência. Até uma criança sabe. Só precisa um cuidado: deixar fechadas as janelas para que um vento súbito não apague a chama. O fogo do fogão é outra coisa.

publicado no Correio Popular, Caderno C, 19/03/2000

Leia na íntegra

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19/10/2007

VERENA FORNETTI
Colaboração para a Folha

Alfenim, broa de pau-a-pique, doce de limão-capeta e doce mamão em flor. Muitas receitas tradicionais de doces e quitandas, nome regional para a pâtisserie caseira, estão à beira da extinção… No entanto, pesquisadores e doceiras espalhados pelo país têm se dedicado à preservação da memória de sabores que estão prestes a desaparecer.

Karime Xavier/Folha Imagem
Faça a broa de pau-a-pique, ou mata-homem, um doce tradicional prestes a desaparecer
Faça a broa de pau-a-pique, ou mata-homem, um doce tradicional prestes a desaparecer

“As receitas de compotas levavam dias para serem feitas: limpar as frutas, aferventar e trocar a água antes de cozinhar na calda. Hoje, as mulheres trabalham ou acumulam atividades, não há mais cozinheiras à moda antiga”, diz a socióloga Mônica Chaves Abdala, que coordenou uma pesquisa para recuperar receitas da região do Alto Paranaíba (MG).

Com a historiadora Maria Clara Tomaz Machado, Mônica e uma equipe de estudiosos da Universidade Federal de Uberlândia percorreram fazendas e festas regionais. O trabalho será publicado pela Editora da Universidade de Uberlândia em parceria com o Sesc.

“Muitas moças não querem saber de aprender essas tradições demoradas e trabalhosas. Entrevistei doceiras que não tinham para quem passar o conhecimento”, conta Mônica.

O grupo encontrou broas de massa de queijo, geléias de mocotó e um bolo chamado fatias de amendoim, com pedaços envolvidos em açúcar e canela.

Os tempos também mudaram os ingredientes usados. Cajuzinho-do-campo, uma fruta típica do cerrado, pêssego verde, murici e jenipapo são raros hoje em dia, mas sobrevivem por causa das doceiras de origem rural que continuam fazendo seus doces.

A cozinheira Cidinha Santiago, que hoje tem uma empresa de eventos em São Paulo, nasceu em Juiz de Fora (MG) e lembra que sua mãe cultivava a “ciência do doce”, como ela diz.

Todos os meses, nos aniversários de criança, a mãe reunia as mulheres da vizinhança para mexer as panelas e preparar uma mesa cheia de compotas e guloseimas. “Tento recuperar as receitas, mas em São Paulo é difícil. Não dá tempo”, diz ela, que preparou o doce de laranja-da-terra com rapadura e a broa de pau-a-pique para a Folha.

Antigamente, os segredos das iguarias eram contados em cadernos de receitas que passavam de mãe para filha. Quando uma moça se casava, com o enxoval, recebia o caderno.

Doce do Divino

Em Goiás, o folclorista Waldomiro Bariani Ortêncio, 83, reuniu 1.250 receitas da culinária do Estado no livro “A Cozinha Goiana”, que será relançado em outubro pela editora Kelps em uma edição comemorativa pelo aniversário de Goiânia. A obra estampa páginas dos cadernos culinários passados de geração em geração.

Na obra, o folclorista mostra a receita do alfenim, doce feito com açúcar e água, que produz uma pasta puxa-puxa modelada ainda quente na forma de flores, animais e objetos. O alfenim tem influência árabe e foi trazido ao Brasil pelos portugueses. É servido principalmente nas festas do Divino Espírito Santo.

A dona de restaurante Telma Machado, da Fazenda Babilônia, em Pirenópolis (GO), também pesquisou as receitas antigas da sua região. Ela recebe turistas para um café colonial na fazenda, que antigamente era um engenho de açúcar.

No restaurante, Telma rala mandioca e assa suas quitandas no forno a lenha. Seu bolo de fubá de arroz demora seis dias para ficar pronto. O arroz fica de molho por três dias até azedar e assumir as características de um fermento. Os grãos passam por uma peneira de arame e são socados no pilão.

Assim se faz o pó de arroz, usado antigamente pelas mulheres para cobrir o rosto. Depois, o ingrediente é embebido em coalhada e descansa por mais três dias. Ovos, manteiga, açúcar, queijo curado e erva-doce completam a receita.

“Antigamente, a comida era lenta. Hoje todos fazem fast food, e eu, slow food”, brinca.

Preconceito

Beth Beltrão, do restaurante Viradas do Largo, em Tiradentes (MG), afirma que existe certo preconceito com alguns pratos. “Limão é um ingrediente a que não dão importância”, diz a chef, que incluiu o doce de limão-capeta em seu cardápio.

Beth conta que o doce de pau de mamão, feito com raspas do tronco do mamoeiro, açúcar, cravo e canela, ainda sobrevive em algumas fazendas da região, mas já não desperta o mesmo interesse. “Se você diz que é um doce feito com pau de mamão, vão dizer que não tem cabimento, que parece comida que se dá para porco. Mas é um doce maravilhoso”, afirma.

A doceira mineira Maria José de Lima Freitas busca adaptar os doces que aprendeu com a mãe e a avó para algo mais próximo do que as pessoas estão acostumadas. “Aquilo que estava se perdendo, que era antigo, virou moderno na minha mão.”

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