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Archive for the ‘Convidados’ Category



Por Talita Mariano

Quando conheci a Cláudia, o primeiro restaurante que almoçamos foi o Wraps – o restaurante de origem americana que serve nutritivos rolinhos inspirados no burritos mexicanos.

Pensando na saúde, o restaurante não frita seus alimentos, utiliza apenas óleos vegetais e azeite de oliva; verduras, legumes e frutas são orgânicos – cultivados sem agrotóxicos. Fomos no restaurante para saber se realmente “tanta saúde” também é saborosa!

Ao chegarmos no restaurante, do shopping Eldorado, nos deparamos com uma decoração moderna e aconchegante. Nosso almoço começou com um couvert light seguido de sopinha e salada. O prato que escolhemos foi o Wrap Mandarim (os pratos são individuais): cubos de frango, cebolas, mussarela light, alface americana, temperado com molho teriaki.

Bem enfeitado, o prato “enche os olhos”. É grande e serve bem uma pessoa. A comida tem pouco tempero, porém é apetitosa.

O site do Wraps apresenta algumas informações nutricionais dos pratos:

Para acompanhar o almoço pedimos os Smoothies – bebida da casa composta por frutas variadas batidas com frozen ou sorvete e limão. Muito doce, serve mais como uma sobremesa.

Quem quiser experimentar, o endereço do Wraps que fomos é:

Wraps do Shopping Eldorado
Av. Rebouças, 3970 – Pinheiros
(11) 2197-6349
Domingo a Quinta, das 12hh às 22h
Sexta e Sábado, das 12h às 22h30h

Mudamos de endereço. Clique aqui para conhecer!

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Lei seca, vidas secas!

Por Léo Dias

Que me perdoe Graciliano Ramos pela brincadeira, mas brincadeira mesmo e de mau gosto é esse lei seca. Antes que me atirem pedras, deixem eu me explicar. Eu sou a favor de banir os motoristas imprudentes que dirigem embriagados, obviamente.

O que não pode é banir a sociedade do hábito de beber socialmente!

A lei tem que ser mais flexível, mais transparente em sua interpretação e aplicada com critério. Que peguem em comandos os bêbados que não conseguem nem ficar em pé, estendam a responsabilidade cível aos donos de bares que vendem bebida alcoólica.

Agora lhes pergunto: como sair para jantar e tomar uma taça de vinho? Quiçá uma garrafa (750 ml de vinho = 105 ml de álcool em média). Acabou! Você não vai com sua namorada e um taxista juntos, não é? Ele vai deixá-los num flat depois com um sorriso fagueiro na face? Isso sem falar que lhe custar só de táxi, dependendo de onde mora a namorada ou acompanhante, mais de 100 reais! 100 reais!!!

Eu como adoro, digo, adorava sair para tomar um vinho estou perdido, assim como a aplicação da lei. Muito se fala da Constituição Federal, que diz que nós não podemos criar provas contra nós mesmos, mas na lei fala em exame sanguíneo, ou seja, uma confusão.

O ponto é: sejamos sensantos ao criar e aplicar leis. Permitam que bebamos duas taças de vinho num jantar, que possamos brindar com os noivos em casamento, mas recriminemos sim o imbecil (porque é um imbecil e desculpem-me pela sinceridade e palavras pouco polidas) que sai do bar trançando as pernas e que nem sequer lembra onde mora. Esse sim deve perder a habilitação, ter seu carro apreendido e que ele perca uma noite no máximo para curar um porre, mas não uma vida no próximo cruzamento.

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Por Audrey Cristina

Alguns programas combinam com determinada comida. Por exemplo: cinema e pipoca, TV e salgadinho, parque de diversão e algodão doce, balada e hot-dog e claro teatro e pizza. Têm peças que pedem uma pizza depois, não é a toa que a maioria das peças tem o apoio cultural de alguma pizzaria ou cantina italiana.

Os gêneros que mais abrem o apetite são: o musical e a comédia. As montagens que levam o público a reflexão, põe o dedo na ferida são extremamente importantes, mas vamos admitir o drama e a tragédia tiram o apetite.

A alimentação além de ser necessário para sobrevivermos está diretamente ligado ao prazer, à celebração. Então para completar a noite agradável, jantar depois de assistir uma peça é uma ótima opção. Como em São Paulo os teatros mais tradicionais ficam nos bairros italianos do Bixiga e Bela Vista, a pizza tornou-se parceira do teatro por questões geográficas.

É comum nos perguntarem: O que você pretende com esta montagem? Qual a mensagem querem passar? Qual a proposta do texto?

Neste programa Teatro e Pizza o mais importante é fazer com que o público morra de rir. Depois do espetáculo enquanto o cidadão saboreia aquela maravilhosa Pizza de Mussarela lembre-se de uma cena, tenha uma crise de riso, que as pessoas nas mesas ao lado não entendam o porquê daquele louco está tendo um ataque de bobeira; que seus acompanhantes lembrem-se da mesma cena comessem a rir também e todos tenham uma noite inesquecível.

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PauloPor Caroline Marino 

Sabe aqueles lugares que você se sente em casa? O Pharmacia é assim. Você chega e é chamado pelo nome, o garçom já sabe o que você vai pedir e sempre arranja uma mesa (mesmo que o bar esteja cheio). Localizado numa esquina onde antes funcionava uma farmácia, o bar mistura, na decoração, itens antigos e novos, como estantes com remédios e uma balança, e prateleiras cheias de cachaças, garrafas de whisky e outras bebidas. Para completar fotos em preto e branco do bairro dão aos clientes a idéia de como era viver na região nas décadas passadas.

O bar convive bem com todos os públicos e oferece de porções, como a tradicional batata frita a R$ 11,00 (bem sequinha) e isca de frango com maionese a R$ 17,00 (ótima opção) a saladas e lanches, além de acepipes de balcão. E lógico que bebida é o que não falta lá. Aliás, o garçom Paulo (muito atencioso e sempre pronto a nos atender bem) não erra no que eu e minhas amigas vamos pedir. A caipiroska de frutas (R$ 12,00) é ótima e meu pedido de sempre. O bar tem também chopp claro e escuro e chopp de vinho, mais um cardápio cheio de opções (para mim só falta a cerveja de garrafa).

Pharmacia Bar
R. Guaimbé, 365, Mooca

Tel: (11) 6606 1105


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Por Léo Dias

Fazia tempo que eu queria postar no Comidinhas uma dica de um bar que freqüento assiduamente e que sempre tem boa música e atendimento. O Bar Aurora tem como atrações o muito bem tirado chope, as bandas que animam o salão (que aos domingos toca algumas vezes a marchinha Aurora) e gente bonita. Muito bem freqüentado, você se deparará com gente animada, alguns boleiros e muita azaração. O Fernando, um dos proprietários,  sempre está na porta, sorridente, e recebendo as pessoas entre uma visita e outra ao salão. 

Na hora do almoço, aos sábados, é servida uma suculenta e bem feita feijoada. A partir das 15h os solteiros já começam a azarar e a banda começa a agitar o bar. Aos sábados, a Banda Beats, que tem no vocal a ótima Graça Cunha e o inconfundível Paul Wingerden, toca hits dos anos 80, 90 e o hino do local, Your Song.  

Quando a animação toma conta do lugar, as pessoas vão ao delírio com o hino, sobem nas cadeiras e a diversão nas tardes de sábado é garantida. Aos domingos é o mesmo clima, com banda ao vivo e muita azaração. 

O ótimo atendimento fica por conta da equipe de garçons que são sempre atenciosos. Destaco nela o simpático Brito (que me deve uma manteiga de garrafa da terra dele…rs) que sempre se preocupa em dar uma geral pelas mesas e não deixa o Jack Daniel’s sem gelo. 

Se quiser sair no final de semana mais cedo que a balada, comer e beber bem, ouvir boa música e, de quebra, ir embora acompanhado ou com a agenda do celular com novos números, vá ao bom e sempre animado Aurora.

 

Bar Aurora
Rua Professor Atílio Innocenti, 277, Itaim Bibi
Telefone: 113078-6968
www.baraurora.com.br

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Hoje recebi um e-mail da Fabi Sobral, que já escreveu aqui pro Comidinhas em novembro do ano passado, com suas últimas aventuras gastronômicas. Conheci essa pentelha na F1, trabalhando. (Aliás, Fabi, você podia contar como são as comidinhas da área vip da McLaren.)

Domingo passado fui ao “Villa Távola” com meu namorado comer fondue de chocolate. Primeiro comemos umas besteirinhas de boteco: salame, queijo, tremoço (R$4,10 por 100 gramas). Depois comemos bruschetta de quatro queijos… muito boa… no pão italiano e finalmente chegou o fondue – um prato lotado de frutas (abacaxi, banana, manga, morango e uva) e muito chocolate (mistura de ao leite com meio amargo). Uma delícia…. saí de lá empanturrada. O restaurante é muito bom, fica aberto 24 horas. A comida é ótima e o serviço também. Da próxima vez vou lá tomar café da manhã, que custa R$8,50, super barato. (Fabi Sobral)
 
Outro lugar que visitei foi o “A Chapa”, da rua melo alves. Comi um cheeseburguer de picanha e meu namorado pediu um sanduíche gigante… que vinha hambúrguer, cebola, tomate, alface, e ainda vinha uma porção generosa de batatas fritas e molho tártaro… uma delícia. Além dos sanduíches tomamos um shake de ovomaltine (é bom, mas não chega nem aos pés do Bob´s) e tomamos o shake de Oreo, mas é feito com Negresco, afinal nem tem mais Oreo no Brasil. Só pra variar saí de lá passando mal… rsrs… (Fabi Sobral)

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Por Léo Dias

Quem procura um lugar aconchegante, com ar europeu, bom atendimento, com charme e sofisticação, em São Paulo, não pode deixar de ir ao já tradicional Café Journal (Alameda dos Anapurus, 1121, na esquina com a Avenida Jandira).

 

Ontem fui ao Café Journal buscando um bom vinho, ambiente à meia luz e um local que ofereça tudo que se espera para poder conversar e usufruir uma bela noite na cidade.

 

Em três ambientes distintos, a casa respeita os apreciadores de charutos, os fumantes e os não fumantes. Em seu salão principal há uma belíssima adega com quase 700 rótulos vindos de aproximadamente 15 países e para todos os gostos e bolsos.

 

Eu conheci, inclusive, no Café Journal um Cabernet Sauvignon (Porcupine Ridge) da África do sul. Ele é peculiar, de sabor intenso, com bouquet não menos intenso, misterioso no início e um sabor que se revela inebriante. O Porcupine Ridge Cabernet Sauvignon é uma recomendação que faço a todos que apreciam o bom vinho!

 

Para petiscar a casa oferece uma variada lista de comidinhas deliciosas – sendo a especialidade da casa um delicioso bolinho de presunto cru. Apesar de ser uma porção apenas para degustação, o sabor e a qualidade fazem valer a pena. Bem preparado e quentinho, agrada muito e tem ótima recomendação.

 

A meia luz favorece os casais que buscam um bom lugar para conversar, beber e ficar à vontade num ambiente requintado. O público na faixa dos 30 anos entra na madrugada apreciando um vinho ou ainda bebendo o bem tirado chope. O serviço é impecável e o vinho é servido em temperatura adequada.

 

A casa peca apenas no que diz respeito ao horário, pois eu estava no meio de semana tomando um vinho e praticamente fui convidado a ir embora, sendo que a casa informa trabalhar até o último cliente. No mais, aproveite!

Café Journal
Alameda dos Anapurus, 1121, Moema
Telefone: 11 5055-9454
http://www.cafejournal.com.br/2007/

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Léo em ação

Por Léo Dias

As pessoas quando aprendem a cozinhar, seja por necessidade ou pela vontade de aprender ou ainda pelo hobbie de cozinhar têm um dilema: até onde é bom?

 

Eu sempre ouvia minha mãe se queixar de não saber o que preparar para a janta, pois meu pai com sua “simplicidade” não gostavam que repetisse o menu. Pois bem, anos se passaram e ela não cozinha mais. Quem cozinha é minha vovó, com seus 81 anos. Ela cozinha bem, tem suas especialidades, e adora cozinhar pelo prazer da sensação de cuidar da família.

 

Já minha mãe, gosta de doces. Pois, segundo ela, além de mais saborosos são mais flexíveis às invenções de ingredientes e claro que uma boa sobremesa tem seu charme, além de ser lembrada sempre. Inclusive, ela faz alfajor caseiro que eu em breve lhes trarei a receita.

 

Eu, por sua vez, aprendi a cozinhar vendo minha mãe e minha avó cozinhar. Sempre fiquei na cozinha conversando e observando tudo com muito cuidado e aprendi bons truques.

 

Numa determinada fase de minha vida eu adotei a cozinha como terapia. E foi a melhor que achei, juntamente com as corridas, mas esse assunto fitness não vem ao caso.

 

Comecei ajudando a cortar cebolas, mexendo panelas e fui evoluindo. Criei minhas receitas e freqüentemente assumo a cozinha nos finais de semana – principalmente aos domingos. Bolei um molho de tomate que é incrível, reconhecido pelas minhas “professoras”, inclusive como o melhor já provado em casa.

 

Avancei, inventei uma picanha ao forno maravilhosa e uma costelinha suína que na última vez que a preparei para 12 pessoas, foram quase 4 quilos consumidos em breves minutos. E isso é prazeroso. É proporcionar sensações diferentes, aguçar o paladar alheio, é tomar o vinho e bater papo enquanto frita a cebola. E isso é cozinhar, um ato em grupo com um único objetivo, fazer um prato agradável aos mais variados paladares.

 

Para mim, cozinhar é reunir amigos e familiares, é bater papo, é ficar ali, com o avental e pano de prato no ombro com um olho no fogão e outro na taça. É inventar um petisco enquanto se cria uma nova combinação e atrasa-se o almoço ou o jantar, é abrir a parte mais familiar de uma casa, a cozinha. É encantar pelo paladar, é deixar inebriado a quem provar o tempero e dividir esse êxtase com quem se gosta. É cozinhar com prazer.

 

E depois dessas horas prazerosas e de grandes encontros, dividimos a louça, terminamos o vinho, e todos saem com a sensação de um agradável bem-estar e de um abraço feito com uma das receitas que se pôs em prática…

 

E, para você, como é cozinhar?

 

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Por Leonardo Dias

 

Hoje acordei disposto a duas coisas: a ir trabalhar de tênis independente de qualquer política de trajes e escrever para o Comidinhas, e já que para mim um é simples e o outro é prazeroso, faltava o tema.

 

Veio então a idéia de trazer uma discussão curiosa: o por que de determinados alimentos ou bebidas lembrarem situações. E isso, afinal nos ajuda ou nos atrapalha? Eu mesmo, quando bebo Jack Daniel’s, lembro de meu irmão. Quando bebo vinho associo isso a um encontro, já que tem romantismo implícito. Mas nenhum nome em especial, apesar de ter sido uma pessoa especial a responsável por eu ter conhecido esse néctar e ter adquirido o hobbie.

 

Quando eu era criança (e faz um certo tempo!) minha mãe fazia uma fornalha de um bolo chamado Nêga maluca. Era simples, de chocolate com uma casquinha incrivelmente deliciosa. Eu e meu irmão comíamos no recreio da escola e nas tardes, vendo televisão. Sempre lembro dela quando como esse bolo, que poucos conhecem hoje em dia.

 

Ainda nessa época áurea da minha vida, aos domingos muitas vezes almoçávamos na casa da minha avó. Tinha o menu mais tradicional do mundo, e que todos adoravam, com arroz, salada de maionese, frango, lagarto (nunca fui fã desse), macarronada, farofa e de sobremesa pudim de leite. Ahhh, que festa!

 

Toda vez que eu comer (e ainda falta experimentar) o brigadeiro de capim santo, vou lembrar da Claudia. Ela se derrete em elogios ao lembrá-lo. Já um amigo meu é viciado em Blend Brasil (da Starbucks), toma um todo dia após o almoço e, quando não há escapatória, ele me convida para um café. Não sou fã, mas tomo.

 

E você, lembrou de alguém? E estava comendo ou bebendo o quê?

 

Bom, se você me der licença vou tomar um expresso de máquina… ah, e lembrarei de um amigo que sempre o chamará de “entorta-tripas”, de tão forte que é…

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Banana Daiquiri

 

Por Caroline Marino

 

Garçons com chapéu de palha, camisa branca e calça bege. Homens fumando tranqüilamente charutos. Luz baixa. Música ambiente. Essas são as primeiras coisas que se notam ao entrar no Esch Café, uma mistura de bar, restaurante e tabacaria que representa a La Casa Del Habano, tradicional casa cubana. Porém, o lugar é mais do que isso. Esconde um ambiente fino e ao mesmo tempo tranqüilo com público cativo (na maioria homens na faixa dos 40 e 50 anos), garçons simpáticos e cardápio variado. O que nos levou até lá (eu e a Claudia) foi o lançamento do Daiquiri Day, comandado pelo mestre Derivan de Souza todas as segundas, a partir do dia 21 de abril. A carta é composta por seis drinks: Daiquiri Floridita, Banana Daiquiri, Daiquiri Chiclet, Daiquiri Hemingway, Daiquiri Fraise, Daiquiri Mulata.

 

Escolhi o Banana Daiquiri (ron, suco de limão, licor de banana, açúcar e gelo moído) e a Claudia preferiu o Daiquiri Hemingway (ron, suco de limão, marasquino e gelo moído). Além de bonitos, os dois são ótimos. Para quem gosta de bebidas mais doces, o Banana Daiquiri é melhor, pois a banana e o açúcar suavizam o gosto forte do limão. Mas quem prefere sabores mais fortes, o Daiquiri Hemingway é uma boa pedida.

 

Para acompanhar as bebidas, foi servida uma porção de pastel (queijo e carne) – bem sequinhos e saborosos –, carne ao molho madeira com pães de forma e uma cesta com outros tipos de pães. A carne tinha uma cara ótima e o aroma dava vontade de experimentar, mas já que não como carne, experimentei apenas o molho (que é muito bom). A Claudia aprovou a carne.

 

O lugar convive bem com todos os gostos. Os amantes de charuto sentem-se em casa, pois além de poderem fumar à vontade, têm à disposição uma charutaria no fundo do bar. Mas quem não gosta da fumaça de um habano, pode ficar na parte de dentro do bar em um lugar reservado para não fumantes.
 
Esch Café
Alameda Lorena, 1.899, Jardins
Tel.: (11) 3062 2285

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