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Archive for the ‘Tem álcool? então traz mais um!’ Category

MARIANNE PIEMONTE
da Folha de S.Paulo

Beatriz Toledo /Folha Imagem
Claret up servido no hotel Savoy, em Londres, é bebida tradicional
Claret up servido no hotel Savoy, em Londres, é bebida tradicional

Ao contrário da festiva sangria, o claret up não é apenas um refresco de vinho e frutas. Trata-se de uma tradição rural inglesa, com direito a toda fleuma característica do que vem daquela ilha. Apreciada nos dias mais quentes, a receita original é feita com vinho clarete (um tinto mais claro, feito com uvas mais doces e menos ácidas), rodelas de laranja, pêra picada, morangos, uma dose de licor de cereja, outra de licor de laranja e um pouco de água com gás. Mas também pode levar vinho branco seco, champanhe ou vinho rosé. O que nunca pode faltar é a saudação à rainha da Inglaterra no primeiro brinde.

Claret up

(servido no hotel Savoy, em Londres)
Rendimento: uma jarra de 2 litros
Preparo: fácil

Ingredientes

– 1 laranja em rodelas
– 1 limão em rodelas
– 2 taças de frutas picadas (pêssego, maçã, uva sem caroço, abacaxi ou nectarina)
– 180 ml de rum
– 60 g de açúcar
– 1 garrafa de vinho clarete
– 1 forma de cubos de gelo

Preparo

Na jarra, coloque o limão e a laranja, acrescente o rum, o açúcar e misture bem, para que a laranja e o limão soltem os líquidos. Adicione as frutas picadas e o gelo até a boca da jarra. Complete com o vinho e misture com uma colher de cabo longo.

*  Parece ser muuuito gostoso!!

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por Regina Lara Stevanatto

Este sábado fui em mais uma de minhas aventuras drinkonômetras (de onde a Rê tirou isso????). Aproveitando o aniversário de minha irmã mais velha, fomos ao Rey Castro dar uma bailada.

 O lugar é ótimo para dançar. Mas, antigamente, mesmo indo desacompanhado, você se divertiria muito. Esta impressão mudou um pouco. Não sei se por ter ido apenas com casais ou se pelo meu luto (minha tia-avó faleceu esta semana), achei que havia muitos casais e muitas mulheres. Só.

Foi um pouco decepcionante, a princípio. Depois acabei conhecendo algumas pessoas e a coisa melhorou.

Mas conheci também a grande amiga Marguerita. Muito gostosa, na verdade. Suave mas levemente embriagante. Na medida certa. O problema é o sal na borda. No primeiro gole o choque é tão grande que até tremi. O sal queima a boca. Experimentei tomar com e sem o sal (girando o copo, já que o sal fica apenas na borda). Prefiro sem. E também mesmo depois de um tempo, o sal continua ardendo no lábio inferior.

 Antes só havia provado a versão Frozen da bebida, que na minha opinião é muito sem graça, sem gosto de nada. É quase uma raspadinha de limão aguada.

Procurei na internet receitas de Marguerita. Descobri que é muito fácil. Encontrei também diferença na quantidade de Contreau e de Tequila, mais contreau que tequila. Algumas tinham a mesma medida para as duas bebidas, outras doses iguais.

 O drink é relativamente novo. Criado em 1948 por um marido que, para agradar a esposa, misturou suas duas bebidas favoritas em um dia de Natal. 

O resto da noite fui acompanhada pela boa e velha Smirnoff Ice, já que além da borda da marguerita, o preço da bebida era bem salgado: R$13. A Smirnoff também não era barata: R$ 8,00. A casa ainda cobra a entrada de R$20 para mulheres e R$30 para homens, e como todos sabem, é proibida a consumação mínima, então a grana morre mesmo. 

Balanço final da noite:

– Dois pra lá e dois prá cá só se for com muito remelexo

– Marguerita é “coisa fina”

– Da próxima vez acho que vou levar bolo pra festa, mesmo que seja algum amigo gay que ame se “jogar” na pista… 

Links

Homens na cozinha – Medidas iguais

 http://www.homemnacozinha.com/?p=35 

Wikibooks – Medidas diferentes

http://pt.wikibooks.org/wiki/Livro_de_receitas/Tequila_Marguerita  

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por Jaci Brasil

O Bloody Mary é uma bebida que tem como base suco de tomate e vodka. Sua origem é controversa, uns dizem que surgiu em Paris outros nos Estados Unidos.

O nome do drink, numa tradução livre, significa Maria, a sanguinária, em referência a rainha da Inglaterra, Maria I . E essa idéia de sangue também vem da cor vermelha da bebida.

O Bloody Mary deve ser bebido durante o dia, tradicionalmente não deve ser servido após às 18h. É possível também encontrar o Virgin Mary, versão não alcoólica do drink. Se você ficou com vontade de experimentar, prepare um como aperitivo antes do almoço:

Bloody Mary

1 dose de vodka
100 ml de suco de tomate
1 pitada de sal
3 gotas de pimenta tabasco (ou outro molho de pimenta)
6 gotas de molho inglês
1 pitada de pimenta do reino
Cubos de gelo
1 colher de sopa de suco de limão

Misture tudo, se possível numa cocketeleira, e sirva num copo longo, tipo old fashioned. Use talos de salsão ou rodelas de limão para decorar.

*receita pedida pelo leitor Galed

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por Regina Lara Stevanatto
 

Nas últimas semanas tive tosse, dor de ouvido e garganta, por isso minha baixa presença no site, afinal, tenho ficado muuuuito tempo em casa. Na atual condição, estou vivendo à base das “bebidas para gente gripada”. Se pensarmos “a fundo”, existe uma bebida especial para cada momento das nossas vidas:
Romance = vinho
Celebração = champagne
Balada = aí varia, mas geralmente os destilados (vodka, wisky etc)
Churrasco = cerveja
Esportes = água
Festa de criança = refrigerante
Café da manhã = Toddy (a Rê não curte Nescau)
Trabalho = café
E quando estamos doentes?

Também tem uma bebida para cada doença diferente!!!

Dor de barriga = chá de erva cidreira
Nervosos = água com áçucar
Ressaca = boldo
Febre = chá de alho
Gripe = suco de laranja

E como dizem que nestes momentos a ingestão de líquidos para evitar a desidratação é ideal, estou na onda do suco de laranja sem açúcar (porque a gripe vai, mas a gordurinha fica) e sem gelo. Não preciso nem dizer que a Claudia torceu o nariz para o meu pedido quando fomos ao Pira Sanduba na sexta. Apesar de estranho, é muito mais laranjinha que o tradicional cheio de gelo, além de muito mais cremoso. Mas, estranhamente, é também muito mais doce, o que pode dar mais sede no final… Tudo bem, eu sei que acerola tem muito mais vitamina C, mas já imaginaram aquela polpa vermelha no copo sem gelo e sem açúcar? Deve ser mais fácil mastigar pedra!!! Fora os fiapos…E se você tiver uma súbita melhora, pode sempre acrescentar vodka e fazer um Hi-Fi, afinal, não vai gelo!
 

Receita Hi-fi
Rendimento: 1 copo
Ingredientes:
– 1 dose de Vodka
– 3 doses de suco de laranja
– 1 fatia de laranja

Mod
o de Preparo:

  – Misture a Vodka com o suco de laranja;
  – Decore com a fatia de Laranja.

Links

Abecitrus – Associaçao brasileira dos esportadores de cítricos
www.abecitrus.com.br 

Valor nutricional do suco de laranja
http://www.emedix.com.br/dia/ali008_1f_sucodelaranjanat.php

Suco de laranja e controle de triglicérides
http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/nutricaoesaude/ult696u192.shtml 

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por Regina Lara Stevanatto 

O título da minha matéria é tirado de o nome de uma comunidade do orkut, mas não encontrei frase melhor para definir minha experiência com saquê.

A famosa “bebida para pegar mulher” é sempre bem-vinda!
No sábado (21/07) aconteceu o 10º Festival do Japão no Pavilhão Imigrantes, em São Paulo. Interessados em missigenar nossa cultura, reunimos um modesto grupo de amigos para a aventura nipônica.

Logicamente nos esbaldamos de comer iguarias como o KaniBall, um empanado de kani e peixe, realmente delicioso. Também houve a famosa romaria ao picolé Melona, já comentado no site, mas experimentado também nas versões feijão azuki e banana, mas esse tema é para outro colunista.

Os frequentadores do site sabem que minha coluna é exclusivamente sobre bebida, e nesta missão, fui atrás do saquê!

Como era de degustação, o escolhido foi o Azuma Kirin Dourado. Tanto no estande que servia puro, quanto em saquerinha, que já me disseram ser culinário, por isso o preço bem mais acessível e encontrado facilmente no Pão de Açúcar mais próximo da sua casa. Mas navegando pela internet ontem, descobri um outro tipo de Azuma Kirin, que inclusive tem escrito “culinário” e vem em uma garrafa plástica, parecida com óleo de soja.

Para a versão com frutas, o saquê que tomei na feira é uma opção válida e barata. O preço médio varia de R$12,99 a 14,99. Ele só precisa ir a geladeira após aberto, pois é pasteurizado.

Este saquê pode ser servido em temperatura ambiente, como provei, puro e gelado, que provei na caipirinha. Algumas pessoas tomam quente também. Dizem que a temperatura ideal é de 35 graus. Quando aquecido tem um sabor parecido com melão, e quando resfriado, fica frutado, por isso em caipirinha é tão apreciado pelas mulheres. Eu mesma, quase que não percebo o álcool. Puro e em temperatura ambiente. Também pode ser servido puro com sal na borda, mas não experimentei esta versão ainda. Como ele puro é um pouco amarguinho, deve ficar bom. Mas nem de longe parece o gosto de tequila, por isso não recomendo incluir o limão!

A bebida geralmente é tomada antes das refeições e é composta apenas de água e arroz. Levam cerca de 30 dias para a preparação, e uma garrafa tem o prazo de validade de até dois anos – e a graduação alcoólica é de, geralmente, 16%.

Segundo o Wikypédia, este é o Ritual para tomar o saquê:

“Levante o seu copinho para receber a bebida, servida sempre por seu vizinho de mesa, apoiando-o com a mão esquerda e segurando-o com a direita. É imprescindível que você sirva o seu vizinho de mesa porque não é de bom tom servir a si próprio. O copo de saquê deve sempre ficar cheio até o final da refeição. A tradição manda fazer um brinde, Campai, esvaziando o copinho num só gole. É sinal de hospitalidade e atenção.”

Wikypédia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Saqu%C3%AA
Curiosidades

http://www.culturajaponesa.com.br/htm/saque.html

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por Regina Lara Stevanatto

Há uma semana fui para Campinas para uma típica festa junina do interior. Campinas não, Joaquim Egídio, mais precisamente. Um amigo meu organizou uma festa e eu mais 2 amigas fomos conferir.

Joaquim Egídio é um distrito de Campinas e, na verdade, ficaria a uns 20 minutos de lá, se não tivéssemos parado para passear no Shopping Iguatemi e nos perdido.
Quase em SP percebemos o erro, mas fomos salvas por um fiel escudeiro local (o amigo em questão), que nos resgatou no centro de Joaquim, após quase batermos o carro tentando entender a difereçã entre pontes, pontilhão e “endireitar o carro depois das esquerdas”.

Devidamente recolhidas na estrada, descobrimos também que o lugar era frio, bem frio para meu vestidinho e jaquetinha jeans. Mas o fiel escudeiro mais uma vez solucionou o problema com um blusa de lã, bem quentinha, mas que me deixou devidamente com cara de Jeca, para ficar no clima da festa com o chapéu.

A festa foi em um bar chamado Bar Da Cachoeira, que é uma graça. Muito bom para para passeios românticos no fim do dia e almoço com a criançada, já que tem lareira e cachoeira.
Como era São João, logicamente a bebida eleita foi o vinho quente, que devo dizer estava bem docinho e carregado de maçãs. Quase uma refeição completa.

Não sei dizer se estava doce pelo açúcar e maçã ou pelo tipo de vinho, mas nas receitas, sempre recomendam o vinho seco. Pesquisando descobri que a festa junina na verdade é uma festa mais brasileira do que eu imaginava, já que muitas das tradições dela são adaptações das tradições dos imigrantes, como por exemplo os fogos artifícios chineses,  a quadrilha (que eu adoro, e dancei) das danças marcadas francesas.
Outra curiosidade é que os pratos típicos são baseados em milho, pois junho é o mês da colheita! O nome da festa tem 2 possíveis origens: por ser celebrada em junho ou por se comemorar o dia de São João.

No quesito musical da festa tiveram 1 violeiro, 1 trio e 1 quarteto de viola. O pessoal estuda na Unicamp e alguns inclusive fazem parte da orquestra de viola da faculdade, então, nem preciso dizer que o som estava arretado!
O público era incrivelmente lindo (quando você achava que tinha visto a pessoa mais bonita da cidade, entrava outra ainda mais gata), mas poucos estavam no clima do chapéu, pintinhas e dentinho preto, mas vieram em massa (eram esperadas cerca de 200 pessoas e entraram 400, quando a organização da festa começou a barrar a galera, por faltra de espaço).

Em resumo, valeu a pena o frio, a terra e nos perdermos. A única coisa muito chata foi que tivemos que voltar cedo, e não conseguimo “nos jogar” na parada gay que foi na rua do nosso hotel, no centro de Campinas!

Fotos:http://www.flickr.com/photos/sitecomidinhas/662194036/

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