Feeds:
Artigos
Comentários

Posts Tagged ‘Comida típica’

Por Camila Verbisck

Este sábado, eu e as minhas co-autoras do Comidinhas conhecemos um dos points mais concorridos de comida nordestina em SP. É que depois de muito combinar e pouco dar certo, finalmente fomos no Mocotó, que está entre os mais comentados restaurantes regionais da capital paulista.

E a comida é mesmo muito boa! E olha que quem foi degustar foram duas descendentes de nordestinos, a Jaci (por parte de mãe) e eu (por parte de pai).

A música, a decoração e a disposição das mesas dão todo um ar nordestino ao lugar, que tem jeito de boteco popular, só que com comidas muito apetitosas. O serviço também é muito bom, a informalidade e a simpatia são a marca registrada do lugar. Até o chef, o Rodrigo (que é um fofo), passou pelo salão enquanto a gente estava comendo. Não sei porque a Claudia não foi apresentar a gente para ele, ela já tinha mandando e-mail para ele falando que a gente ia aparecer por lá um dia.

Ontem nós não resistimos ao baião de dois (R$ 10,90 a porção grande) e à carne de sol assada com pimenta biquinho e alho assado (R$ 16,90) acompanhada de mandioca chips. Para fechar, cada uma escolheu uma sobremesa: eu comi sorvete de rapadura (R$ 4,90), um sorvete simples, mas que deixa a Häagen Dasz no chinelo; a Jaci experimentou um pudim de tapioca com leite de coco e leite condensado com calda de coco queimado (R$ 5,90), porque ela está com vontade de fazer em casa, só que dá muito trabalho; a Claudia, que era a nossa motorista, desafiou a Lei Seca e comeu o mousse de chocolate com cachaça (R$ 5,90) (brincadeirinha srs. autoridades, a cachaça não chegava ao nível do inaceitável no bafômetro…)

Vou levar meu pai lá, com certeza! Nem em Recife comi uma comida regional tão boa. 

O único detalhe é que ele fica bem escondido, na Vila Medeiros, na Zona Norte, para chegar lá sem se perder só existem duas opções, ir com alguém que conhece o lugar (no nosso caso, a Jaci) ou um bom GPS!

Fotos: Claudia Midori, veja mais no flickr

Mocotó
Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100
Vila Medeiros
Tel. 2951-3056

Read Full Post »

da Folha de S.Paulo

Bolo pé-de-moleque, bolo de grude, munguzá… Esses e outros quitutes tradicionais nas festividades juninas do Nordeste poderão ser provados em São Paulo até o dia 29 deste mês.

Paralelamente ao projeto “Anfitriãs do Brasil”, do Obá, o Cordel e o Mocotó também vão homenagear os santos juninos.

No Cordel, uma barraquinha, tal qual as dos forrós pernambucanos, será montada junto ao bar. Ali, à tarde e à noite, os clientes poderão provar tapiocas salgadas e doces, bolo de grude, bolo de tapioca com sorvete de milho e, claro, o tradicional bolo pé-de-moleque -que em nada lembra a barrinha dura de açúcar e amendoim consumida por aqui. Para beber, licor de cana-de-açúcar.

No Mocotó, as estrelas serão os derivados de milho: canjica (nas bandas de cá, conhecida como cural) e munguzá (ou mugunzá, o equivalente à nossa canjica), nas versões doce -cozido no leite de coco e servido com cocada cremosa e canela polvilhada- e salgado -com costelinha de porco, lingüiça defumada, carne-seca e bacon.

Cordel
Onde: r. Aspicuelta, 471, Vila Madalena, São Paulo, SP, tel. 0/ xx/11/3375-0471

Mocotó
Onde: av. Nossa Sra. do Loreto, 1.100, Vila Medeiros, São Paulo, SP, tel. 0/xx/11/2951-3056

Obá
Onde: r. Dr. Melo Alves, 205, Jardins, São Paulo, SP, tel. 0/xx/11/3086-4774

 

Read Full Post »

por Camila Verbisck

Eu não sabia que as batatas fritas eram um prato típico (e grande orgulho) da Bélgica até receber a visita do Michel no feriado da Páscoa.

Hoje, lendo algumas notícias pela internet, encontrei que foi inaugurado na cidade de Bruges (ao norte de Bruxelas) o primeiro museu do mundo sobre batatas fritas. Os idealizadores da nova atração turística dizem que além do chocolate, nada melhor do que as batatas fritas para simbolizar o estilo de vida belga.

O Frietmuseum (Museu da Frita, em flamengo) conta a história do tubérculo desde que foi descoberto pelos europeus no Peru até a chegada no Velho Continente, trazida pelos espanhóis, e a popularização depois da Primeira Guerra, quando os soldados americanos e ingleses experimentaram a batata vendida nos portos belgas.

Ao que parece, as batatas fritas ficaram conhecidas como french fries porque na Bélgica também se fala o francês.

O museu também mostra a presença do tubérculo na cultura do país e esculturas sobre o tema. Também há uma ala dedicada a explicar todo o processo de colheita até se tornar uma boa batata frita.

E o que o Michel achou da batata frita brasileira? Ele achou boa. Eu particularmente já comi muito melhor do que aquelas daquele bar da r. Augusta.

Read Full Post »