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Archive for 29 de Novembro, 2007

     Jóia

Comer, mais que uma necessidade orgânica, é um momento de puro prazer. Em todos os tempos, em todas as sociedades, em tendas ou em palácios, a comida desperta sensações muitas vezes inexplicáveis.

O homem se deixa seduzir diante de uma mesa bem posta, onde o colorido, a apresentação dos pratos, os aromas inebriantes deixam o clima leve, soltam o corpo, elevam o espírito.
 

De tanto prazer, a boa mesa provoca excessos,

reunidos sob o manto do “pecado da gula”. Pecado que pode inibir, de início, mas cujo receio geralmente é posto de lado.
 

Come-se também com os olhos, que espelham o desejo diante não apenas de banquetes, mas de objetos que atingem outros sentidos, revolvendo emoções, trazendo à tona a vontade de ter, de usufruir, de vivenciar novos momentos.
 

Com a coleção de jóias “O Sexto Pecado: Gula”, a designer gaúcha Cláudia Schneider e Valdir Vicente transformam os prazeres da mesa em descobertas para o corpo. A partir de resinas orgânicas, extraídas de beterraba, espinafre, café e pimentas – só para citar algumas espécies desse inesgotável manancial-, a designer cria jóias para quem, sem peso na consciência, não se furta ao prazer – venha ele da mesa farta ou da reluzente vitrine.
 

Criam jóias para quem, a exemplo de Pantagruel, o herói insaciável do francês Rabelais, não se detém diante dos castigos do céu: come com todos os sentidos, sorvendo o prazer de ornar o corpo com peças exclusivas, que fazem do exótico um elemento a mais para novas sensações.

A coleção “O Sexto Pecado: Gula” quebra barreiras, estabelece conceitos, lança a joalheria em um universo que ainda guarda tesouros para futuras explorações. É um convite sem rodeios – e por isso mesmo irrecusável – ao encontro do prazer proporcionado por todos os sentidos.

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