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Archive for the ‘Outras manifestações culturais’ Category

por Camila Verbisck

Eu não sabia que as batatas fritas eram um prato típico (e grande orgulho) da Bélgica até receber a visita do Michel no feriado da Páscoa.

Hoje, lendo algumas notícias pela internet, encontrei que foi inaugurado na cidade de Bruges (ao norte de Bruxelas) o primeiro museu do mundo sobre batatas fritas. Os idealizadores da nova atração turística dizem que além do chocolate, nada melhor do que as batatas fritas para simbolizar o estilo de vida belga.

O Frietmuseum (Museu da Frita, em flamengo) conta a história do tubérculo desde que foi descoberto pelos europeus no Peru até a chegada no Velho Continente, trazida pelos espanhóis, e a popularização depois da Primeira Guerra, quando os soldados americanos e ingleses experimentaram a batata vendida nos portos belgas.

Ao que parece, as batatas fritas ficaram conhecidas como french fries porque na Bélgica também se fala o francês.

O museu também mostra a presença do tubérculo na cultura do país e esculturas sobre o tema. Também há uma ala dedicada a explicar todo o processo de colheita até se tornar uma boa batata frita.

E o que o Michel achou da batata frita brasileira? Ele achou boa. Eu particularmente já comi muito melhor do que aquelas daquele bar da r. Augusta.

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Da France Presse (31/03/2008)

O filme brasileiro “Estômago”, dirigido por Marcos Jorge, ganhou neste domingo (30) o prêmio de melhor filme latino-americano do XXVI Festival Cinematográfico do Uruguai. O canadense “Mi Winnipeg” levou o de melhor longa-metragem de ficção.

A apenas cinco semanas do destaque de melhor filme do Festival de Punta del Este, “Estômago” conta a hitória de um homem que chega à cidade grande e logo descobre sua aptidão para a cozinha, fazendo sucesso por onde passa. No elenco, João Miguel, Babu Santana e Paulo Miklos.

Raimundo Nonato (João Miguel) começou como faxineiro de um bar, até descobrir o talento no fogão, com suas coxinhas. Giovanni (Carlo Briani), o dono de um conhecido restaurante italiano da região, o contrata como assistente de cozinheiro. A cozinha italiana é uma grande descoberta para Raimundo, que passa também a ter casa, roupas melhores, relacionamentos sociais e um amor: a prostituta Iria (Fabiula Nascimento).

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13/03/2008 JANAINA FIDALGO
LUCAS NEVES
da Folha S.Paulo

Soa o terceiro sinal no teatro Aliança Francesa. Na abertura das cortinas, em vez de um burguês cínico talhado por Molière ou da dramaturgia experimental do Théâtre du Soleil, surge um brasileiro “de origine” francesa algo estabanado, o chef, padeiro e apresentador de televisão Olivier Anquier, 48, que se naturalizou há oito meses. VÍDEO: Veja entrevista com Anquier.

Roberto Setton/Folha Imagem
Olivier Anquier (foto) no espetáculo “Olivier, Fusca e Fogão”; a montagem estréia em SP

“Gente, olha a sujeira que ele faz… Se fosse na minha cozinha, eu o mataria!”, pensa alto, como se estivesse no sofá de casa, uma espectadora do ensaio de “Olivier, Fusca e Fogão”, primeira incursão do cozinheiro nos palcos, que estréia neste domingo. Não à toa. Em cena, o protagonista segue à risca a receita teatral de gestos expansivos: joga mais sal no chão do que na panela, derruba a espátula e esquece a frigideira no fogo até o azeite virar fumaça.

Apesar de o tripé cenário-iluminação-platéia sugerir uma encenação tradicional, Anquier tem outra percepção de seu novo projeto. “Teatro não pode ser. Não tem representação de personagem. Interpreto o que eu sou, sem nenhum artifício ou fantasia. Sou incapaz de inventar um personagem de ficção, não consigo decorar três linhas. Só se for esse personagem que criei ao longo dos anos.”

A constatação de que a cozinha lhe renderia mais louros do que a carreira de ator veio depois de uma ponta (pouco memorável) no thriller “O Satânico Mister Frost” (1990), com Jeff Goldblum. “Apesar de ter sido sondado desde jovem, inclusive para fazer novela no Brasil, logo entendi que era um péssimo ator.”

Assim, no lugar da dramaturgia, “causos” recolhidos ao longo de uma década de viagens pelo Brasil e mostrados no programa “Diário do Olivier” temperam uma aula expressa, cheia de “trucuzinhos” (no português enviesado de Anquier) para descomplicar a cozinha.

Desdobramento das aulas-show com que o padeiro corre o Brasil, a idéia foi fermentada por Pedro Mattar, que assina o “roteiro”. Entre aspas porque, segundo o chef, “Olivier, Fusca e Fogão” não segue um texto: “Tenho só as marcações. A seqüência de temas está definida.

A maneira de contar, o fio que vai ligar uma coisa à outra é que é improvisação. É tudo em função da “réceptivité” do público”.

E ela, a re-cep-ti-vi-da-de, não se abala nem diante de seus tropeços no português. Os neologismos incluem “castéis” de areia, medidas calculadas “aproximativamente” e iguarias servidas em “platões”.

Self-service

As escorregadas lingüísticas, não se engane, são só mais um artifício para laçar a platéia, que, a certa altura, escolhe o menu a ser preparado numa cozinha nada cenográfica: jantar romântico para dois (“Três é outra coisa”), soluções de frigideira e jantar inesperado. Aos domingos, a pedida é sempre o bê-á-bá do preparo de um pão.

Em seguida, Anquier convida espectadores a subir ao palco e botar a mão na massa. A recompensa pelo “mico” de brincar de “assistente de Ofélia” na frente de 230 pessoas é poder provar todos os pratos feitos em cena.

“O mais complicado foi construir esses cardápios. Levei em conta os ingredientes utilizados, a facilidade de execução e compreensão e o aspecto “espetacular”. Desejo que o público reproduza as receitas em casa.”

“Intimidade carinhosa”

É difícil acreditar que um homem bonito como Anquier não receba cantadas do mulherio. “Quem criou essa imagem [de galã] foram vocês [a mídia]. Meu público é um pouco mais feminino, mas fico orgulhoso quando um barbudo vem me dizer “parabéns!'”, desconversa. “Tenho sorte de não sentir os efeitos da palavra assédio, que considero algo agressivo. As pessoas se aproximam de mim com uma intimidade carinhosa, como se eu fosse ‘de casa’.”

Essa proximidade foi cultivada na TV desde 1996, em passagens por Globo, GNT e Record. Da última, saiu em 2007, por não ser “ladrão de tempo”. “Eu não estava à vontade, não consigo ser uma coisa ali só para passar o tempo. Mas eu vou voltar, voltar na Record”, garante.

E se a fome já batia em quem acompanhava as receitas do chef pela televisão, ao vivo a experiência chega às raias da tortura. Aos desafortunados que não fizerem companhia a Anquier no palco quando ele soltar seus “Et voilà!” (senha que anuncia a finalização do prato), restará o consolo de um kit de “primeiros socorros” dado na entrada: pão e queijo.

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16/02/2008

da Folha Online

De 20 a 24 de fevereiro, o SescTV exibe cinco programas sobre gastronomia –um debate inédito com o físico-químico Hervé This sobre culinária e ciência, o debate “Alimentação, Saúde e Identidade Cultural” e os documentários “Les Pioners”, “La Cuisine de L’Extreme” e “La Revolution Culinaire”.

No dia 20, vai ao ar o documentário “Les Pioners”. No dia 21, será exibido “La Cuisine de L’Extreme” e, no dia 22, “La Revolution Culinaire”. Os programas, com início sempre às 22h, mostram chefs europeus falando sobre gastronomia molecular –uma forma de culinária que inclui conhecimentos de física e química– e integram a série “Alquimistas da Gastronomia”, produzida pela Arte France.

A exibição do debate “Hervé This: Gastronomia e Ciência” acontece no dia 23, às 21h. No programa, o físico-químico francês mostra seu conhecimento sobre gastronomia molecular, faz algumas experiências com alimentos e esclarece dúvidas de estudiosos convidados. O debate foi gravado no Sesc Pinheiros, na capital paulista, em outubro de 2007.

Já o debate “Alimentação, Saúde e Identidade Cultural” será exibido no dia 24, às 20h. O episódio da série “Saberes” tem participação de especialistas que refletem sobre as transformações alimentares ocorridas desde a era primitiva à contemporânea, influenciando civilizações, culturas e religiões. Entre outros temas, o programa discute os novos estilos de vida e alimentação, as políticas públicas direcionadas à pobreza e a obesidade.

A série “Saberes”, mediada pelo jornalista Florestan Fernandes Jr., tem a meta de desenvolver e estimular a reflexão sobre temas da atualidade.

“Slow food”

No programa “Alternativa Saúde” (GNT – canal Globosat) do dia 20, as apresentadoras Patricya Travassos e Cynthia Howlett visitam a região serrana fluminense para mostrar a importância de um movimento crescente chamado “slow food”.

O “slow food” busca o resgate das tradições culinárias, do prazer da alimentação e da importância da procedência e do sabor dos produtos. Margarida Nogueira, líder do Convivium Slow Food, é recebida por Patricya Travassos para uma conversa no restaurante Alvorada, em Araras (RJ).

O programa exibirá receitas com produtos plantados na região, como vagem com queijo parmesão, repolho no forno a lenha com azeite e shiitake ao molho de ervas. Já Cynthia Howlett mostra uma horta de produtos orgânicos no Brejal, localidade rural do distrito de Posse, em Petrópolis (RJ), além de uma cultura de shiitake.

“Alternativa Saúde” vai ao ar às 21h30, com horários alternativos às sextas, às 18h30 e às 1h30, aos sábados, às 22h30, aos domingos, às 8h e às 15h30, e às segundas-feiras, às 13h30.

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por Camila Verbisck

Entre o Natal e o Ano Novo fomos convidadas para escrever no site Dicas do Chef. Pois bem, estreamos nossa coluna, que vai ser semanal, essa semana!

Não temos pretensões de Julie Powell, nem de virarmos famosas, mas ficamos bem felizes com o convite.

Quem quiser prestigiar a gente no site, é só acessar aqui.

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por Camila Verbisck

Nosso livro de cabeceira ultimamente tem sido Julia e Julie. Li ele inteirinho no Carnaval e adorei! Há muito tempo eu não lia um livro tão interessantemente leve…

Procurando mais sobre Julia Child acabei de descobrir que o livro vai virar filme. O papel da adorável Julie Powell vai ser interpretado por Amy Adams (Encantada) e Meryl Streep (que dispensa apresentações) será Julia Child. A direção é de Nora Ephrom que é especialista em comédias românticas.

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por Camila Verbisck

Quem mora em SP e gosta de Pizza Hut e música eletrônica agora pode curtir as duas coisas ao mesmo tempo. As unidades da cadeia de fast food em Pinheiros e na rua Amauri, até o final de janeiro promovem o Pizza Hut Hits, com a apresentação dos melhores DJs iniciantes da cidade.

O projeto é uma parceria com a Dub Music – o primeiro instituto de música eletrônica no país. Alguns dos destaques nas pick-ups são Rodrigo Leal, Snaz e T-AGO.

Confira a programação:

Pizza Hut Amauri
r. Amauri, 334
Todas as quintas-feiras, a partir das 21h

24/01 – DJ Loretto
31/01 – DJ Rodrigo Leal

Pizza Hut Pinheiros
r. dos Pinheiros, 100
Todas as terças-feiras, a partir das 21h

22/01 – DJ Alexandre Savino
29/01 – DJ Alma

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por Camila Verbisck

Enquanto eu tomo coragem para escrever sobre as minhas aventuras gastronômicas no Recife, coloco aqui um post sobre o 1º Bloco Gastrôrecreativo de Carnaval do Mundo, que vai sair na capital pernambucana, no dia 26 de janeiro (pré-Carnaval).

O bloco, que chama Só como na rua, vai se reunir ao meio dia no bar Alfaiate (av. Boa Viagem). As atrações são orquestra de frevo e grupos de samba, sem falar, é claro, dos comes e bebes. O abadá é fantástico, com um avental e um chapeuzinho de gourmet (que eu não sabia, mas chama toque blanche).

Se eu tivesse em Recife, com certeza apareceria por lá!

Mais informações nos telefones (81) 3339-3775 ou 3339-3843 com Marina.

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Por Camila Verbisck

Não me julguem mal, mas eu assumo que adoro ficar à toa em casa assistindo Disney Channel. Não é que não superei direito minha infância, é só que eu realmente gosto de alguns dos desenhos, filmes e seriados que passam lá.

Outro dia descobri que desde o fim de dezembro passa dentro do Zapping Zone (de segunda a sexta, às 18h) um seriado chamado Passe o Prato. Ainda não assisti o programa, porque normalmente esse horário eu não estou em casa…

O programa mostra uma atriz que viaja por vários lugares do mundo ensinando receitas de comidinhas típicas saudáveis, que as crianças podem fazer sozinhas.

As receitas estão no site da Disney. A tradução é meio portunhol, mas vale a pena dar uma olhada. 

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FABIO CYPRIANO
da Folha de S.Paulo

Uma nova marca de cerveja é lançada, hoje, na galeria Vermelho: a Free Beer. Entretanto, ao contrário das marcas tradicionais, que tratam como segredo de Estado a receita de suas bebidas, no próprio rótulo da Free Beer está estampada sua receita.

A Free Beer é a nova ação do coletivo dinamarquês Superflex, composto por Bjornstjerne Reuter Christiansen, Jakob Fenger e Rasmus Nielsen. No ano passado, o grupo trouxe polêmica à 27ª Bienal de São Paulo com o Guaraná Power, censurado pela presidência da instituição, que afirmou que não se tratava de uma obra de arte. Apesar do veto, o Guaraná Power, feito em colaboração com a Cooperativa de Agricultores da Região de Maués, na Amazônia, chegou a ser distribuído em museus e na própria Vermelho, durante a Bienal.

“Agora estamos propondo uma marca aberta e, nesse sentido, sugerimos um novo modelo econômico, que permite a qualquer um produzir e distribuir cerveja, a partir de uma receita que é pública, além de criar consumidores não obedientes, como gosta o mercado”, conta Fenger.

“Free software”

A Free Beer surgiu em 2004, numa parceria com estudantes da Universidade de Copenhague. “Buscamos transferir os princípios do software livre para algo físico, e a cerveja se tornou um bom exemplo”, conta Nielsen. “Por isso, a Free Beer tem sido comparada ao Linux [sistema operacional gratuito] e à Wikipedia”, diz o artista.

Quem quiser produzir e comercializar a Free Beer pode baixar do site http://www.freebeer.org a logomarca da cerveja, de forma gratuita. “Já há Free Beer sendo produzida na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Dinamarca e até na República Tcheca”, afirma Fenger.

No Brasil, a Free Beer está sendo produzida pela Cervejaria Germânia, que irá comercializar a bebida durante a exposição a partir da versão 3.4, desenvolvida pela empresa.

“A única coisa que pedimos é que cada nova versão seja também tornada pública no site do Creative Commons”, diz Christiansen.

Na Vermelho, o Superflex apresenta o “Free Beer Kit”, uma mesa com todos os ingredientes e instrumentos necessários para a produção da cerveja, o que será utilizado, aliás, no workshop “O Mundo da Cerveja”, com os especialistas Cilene Saorin e Arnaldo Ribeiro, no próximo dia 15 de dezembro, às 14 h.

O grupo exibe também nove máquinas “Counter-Game Strategies” (estratégias de contra-jogos), típicos brinquedos de quermesse, como jogo de argolas ou rodas giratórias, que, contudo, abordam de forma irônica o universo dos direitos autorais e da pirataria.

“Mark Getty afirma que “a propriedade intelectual é o petróleo do século 21′”, conta Christiansen, “portanto, estamos tratando de um tema muito sério. Afinal, quantas guerras não foram realizadas por conta do petróleo?”.
No próximo sábado, às 16h, Ronaldo Lemos, diretor do Creative Commons no Brasil, irá participar de um debate com os membros do Superflex, na Vermelho, e logo após será realizada uma gincana intitulada “Free Beer Pub Quiz”, na qual participantes receberão prêmios ao responderem questões sobre propriedade intelectual e direitos autorais.

Free Beer
Quando: abertura hoje, às 20h; de ter. a sex., das 10 às 19h, sáb., das 11 às 17h. Até 22/12
Onde: galeria Vermelho (r. Minas Gerais, 350, tel. 3257-2033)
Quanto: entrada franca

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